segunda-feira, 18 de junho de 2007

O Biodiesel




O biodiesel é um combustível renovável e biodegradável, obtido comumente a partir da reação química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal, com um álcool na presença de um catalisador (reação conhecida como transesterificação). Pode ser obtido também pelos processos de craqueamento e esterificação.


O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclo diesel automotivos (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis, etc) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc). Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções.


O nome biodiesel muitas vezes é confundido com a mistura diesel+biodiesel, disponível em alguns postos de combustível. A designação correta para a mistura vendida nestes postos deve ser precedida pela letra B (do inglês Blend). Neste caso, a mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100.

O Efeito Estufa


Pesquisadores do clima mundial afirmam que, num futuro bem próximo, o aumento da temperatura, provocado pelo efeito estufa, poderá favorecer o derretimento do gelo das calotas polares e o aumento do nível das águas dos oceanos. Como conseqüência deste processo, muitas cidades localizadas no litoral poderão ser alagadas e desaparecer do mapa. O efeito estufa é ocasionado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em várias regiões do planeta. Como as matas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção.

Outro fator que está ocasionando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente aqueles que resultam da queima de combustíveis fósseis. A queima do óleo diesel e da gasolina pelos veículos nas grandes cidades tem contribuído para o efeito estufa. O dióxido de carbono e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas áreas da atmosfera, formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Esta camada de poluentes, tão visível nos grandes centros urbanos, funciona como um “isolante térmico” do planeta Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas climáticos e ecológicos ao planeta.

O País da Megadiversidade

A Biodiversidade é a grande riqueza nacional. Os autores de livros escolares que gostam de exaltar a dimensão continental do Brasil, a riqueza de suas jazidas minerais ou a pujança do parque industrial brasileiro, ainda não perceberam o quanto poderiam se vangloriar da enorme diversidade biológica do País. Só na Amazônia existem 55 mil espécies de plantas, 428 de mamíferos, 1.622 de aves, 467 de répteis e 516 de anfíbios.
Numa comparação com outros países da América do Sul, o Brasil é o primeiro colocado em número de espécies de Mamíferos, Répteis e Anfíbios. Em termos de espécies endêmicas, ou seja, que não podem ser encontradas em nenhum outro lugar do planeta, o País é campeão também em Aves. Em termos mundiais, o País ocupa o primeiro lugar em Anfíbios, terceiro em aves e quarto em Mamíferos e Répteis.
Estes números constam da Global Diversity - Status of the Earth's Living Resources, a mais importante obra sobre o tema, publicada em 1992 pelo World Conservation Monitoring Centre, em cooperação com diversas outras instituições.

Ecologia, uma rápida definição:

Ecologia é um conceito que a maioria das pessoas já possui intuitivamente, ou seja, sabemos que nenhum organismo, sendo ele uma bactéria, um fungo, uma alga, uma árvore, um verme, um inseto, uma ave ou o próprio homem, pode existir autonomamente sem interagir com outros ou mesmo com ambiente físico no qual ele se encontra. Ao estudo dessas inter-relações entre organismos e o seu meio físico chama-se Ecologia.
Mas, para termos uma definição histórica: “Pela palavra ecologia, queremos designar o conjunto de conhecimentos relacionados com a economia da natureza - a investigação de todas as relações entre o animal e seu ambiente orgânico e inorgânico, incluindo suas relações, amistosas ou não, com as plantas e animais que tenham com ele contato direto ou indireto, - numa palavra, ecologia é o estudo das complexas inter-relações, chamadas por Darwin de condições da luta pela vida”. Foi assim que Ernest Haeckel, em 1870, definiu ecologia.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Brasil deve estudar como reduzir emissão de metano pelo gado.

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil


O presidente do Programa Internacional da Geosfera-Biosfera (IGBP), Carlos Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), disse hoje (11) que o governo brasileiro ainda não encontrou a fórmula para livrar o país dos efeitos negativos da agricultura na emissão de gás metano. Nobre participou da abertura do 1º Simpósio Brasileiro de Mudanças Ambientais Globais, promovido no Rio de Janeiro, pelo Inpe e a Academia Brasileira de Ciências.


Considerado um dos mais perigosos gases poluentes da atmosfera, o metano é emitido pelo rebanho brasileiro, que é um dos maiores do mundo. Segundo informou Nobre, o Brasil tem “o maior rebanho do mundo e a maior emissão de metano vem da agricultura, dos rebanhos”.
Ele destacou que cada molécula de metano, potencialmente, tem um efeito estufa maior. “Só que o metano existe na atmosfera em quantidades muito menores que o gás carbônico. Hoje, a quantidade de metano na atmosfera é umas 250 vezes menor que o gás carbônico. Então, o efeito de todo o metano na atmosfera para aquecer o planeta é mais ou menos um quarto do gás carbônico. Isso tem que ser levado em conta. O gás carbônico é o principal gás de efeito estufa globalmente”, explicou.
Esse fato, segundo o pesquisador, não anula a urgência de se reduzir as fontes de metano. Ele informou que o Brasil tem inúmeros projetos para evitar que o metano gerado pelo lixo chegue à atmosfera. Salientou, porém, que a fonte principal desse gás não são os lixões.
“No caso do Brasil, são os bois. E aí a questão é muito mais complexa. A ciência precisa avançar muito para entender melhor essas emissões dos bovinos”. É através do arroto, na pré-digestão, que os bovinos emitem gás metano do alimento ingerido.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está medindo a emissão de metano pelo gado, com a finalidade de descobrir a quantidade emitida, informou Carlos Nobre. Ele acredita, contudo, que o mais importante é saber se há condições de reduzir as emissões dos bovinos.
“Essa pesquisa precisa ser feita. Ela é importante mundialmente e, no Brasil, é particularmente importante. O conhecimento sobre os processos de gestão animal indicam que seria até desejável diminuir a emissão de metano dos ruminantes porque o metano tem energia. Se o boi está expelindo metano é porque a digestão não conseguiu retirar toda a energia do alimento. Está voltando um gás que ainda tem energia”, constatou.
Para o presidente do IGBP, a descoberta do aproveitamento integral do alimento que o gado come, seja pastagem ou ração, de modo a que os bois não emitam mais metano, tem vantagens potenciais até para a produção de gado e leite. Ele afirmou, contudo, que esse é um assunto ainda muito pouco explorado no país.

Bem Vindos!

Este é um Blog de pesquisa sobre as Ciências da Natureza matemática e suas Tecnologias.